Sim, somos poucos desta raça, luzentes e voadores,
Crianças de coração inocente, olhar como escadaria
Para o paraíso, o sonho despertado dos bastidores
Vejo os beijos passados e ainda por vir da calmaria,
Hoje está vivo, esperando a palavra, o abracadabra,
O sinal para despertar sua casta, este hoje não basta!
Essa palavra entre as linhas onde o poema descalabra,
Não temeis, sou eu quem vos traz a estrofe não gasta,
A porta entreaberta somente aguarda ligeiro empurrão,
Para a empurrar é preciso não temer onde ela vai dar,
Porém é preciso empurrá-la com jeito, com o coração,
Caminhem lado a lado comigo, aproxima-se a romaria
Para os solitários, tristes e os perdidos, é tempo de amar,
E amar é partilhar o bom e o mau, parabéns, avé-maria!
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