A Luz é um pouco de brisa, céu e mar,
Antes e após na substância presente,
Que uma certa vez se resolveu tornar,
Na sublimação do imenso no recipiente,
O mar e a poesia em dia de maresia,
É sim soneto de sol para o caminhante,
Um Ver afortunado que avistou magia,
Na original implosão do luzente instante;
Assim manifesto o Universo em cada latejo,
Somos pois a consequência do inevitável,
Se desejo é matéria, com a alma almejo,
Essa dualidade que versa nas entrelinhas,
A epopeia de Deus no excelso inefável,
Através do contacto com suas adivinhas.