Sorrindo a pureza frágil de uma menina,
Que outrora pelas margens errara,
Cantarolando num tom seu, por cima,
Do areal dos rios onde se enamorara,
Um dia, pela bonita abóboda celeste,
Pelas estrelas e pelas suas grinaldas,
Deixado a orla, pelo que hoje a reveste,
Um áureo madrigal estelar de caldas,
Que usa como seu próprio vestido,
Criado pela linha do onírico tecelão,
Oh tão belo, longo, vasto e comprido,
Ágil numa eterna canção, é hoje vê-la,
Sua casa, pode ser apenas um coração,
Mas esse coração, bom… esse é qualquer estrela.