Das cordas desta lira, beldade acontece,
Flores florescem, pássaros param de voar,
Nesta melodia que os efémeros enaltece,
Dourei em pegadas passando terra e mar;
E poesia é tudo o que nesta viagem anseio,
Porém acolá, vi algo mais esbelto do que ela,
Então, senti meu bater sob a forma de chilreio,
E eis que, de joelho dobrado, à bela donzela,
Prometi minha lira, numa única e bela palavra:
“Amor” – que caminhemos juntos pelo infinitivo,
Por tudo quanto for caminho, que o céu se abra,
E sorria inteiro, enfim, por somente um substantivo,
Por vós, a única estrela no firmamento almejada,
E em cada novo suspiro serei vosso eterno cativo.