Acredito nos anjos que rondam o mundo,
No toque e na magia, no beijo de Amor profundo,
Dos poetas, esses profetas da Divina Benção,
Às exuberantes cores das asas das borboletas,
E que como afluentes tendemos para a mesma (sagrada) Reunião
Acredito no poder do sorriso e do simples e impassível aceitar,
De que estamos cá para partilhar não para só dar ou tirar;
E que os sonhos acontecem e que os arco-íris aparecem
Em grinaldas de flores retornadas de singelos amores;
De que quem sente, consegue tocar as estrelas,
E que o engraçado é… é que basta acreditar nelas,
Acredito no romance em beijos ao luar,
Num único, cristalino e puro tocar;
Provindo de belo e cristalino peito,
Enaltece como flores um campo ou um rio um leito.
Acredito no arrebatamento do morro dos vendavais,
Em estórias de encantar e outros contos que tais,
Mas não acredito no Amor,
Sei-o no Aqui existente,
Sendo essa a mais vibrante cor,
A justificação deste presente;
E que as cores do arco-íris,
São para sentir e tactear,
De e em supernovas vestidas,
Provém do Sonho – O Oscular.
Que do ruído vem a suave melodia,
Sendo o ritmo onde esta assenta,
E que várias enlaçadas formam a una harmonia;
Que da única, Divina e Superior Obra,
Revém o grande, o imenso, o Inteiro,
E que de acreditar em tanto, o pouco que sobra,
Ainda é o Universo, em mim! Isso sim… Nisso eu creio.