Voluteiam seu silêncio em queda ascendente,
Esvoaçam subindo, da sua terra para a nossa
Pela delicadeza da matéria escrita no afluente
Enquanto um zéfiro cálido o seu rasto acossa,
Milhões de pára-quedas difusos em enredos,
Na vista atenta de Ema delineando o seu trilho,
Que frio se ia permeando por entre seus dedos,
Porém através de suspiros recobrava seu brilho,
Isto passava pelo tempo que nem uma miragem,
E a dúvida questionava a sua própria existência,
Apesar de nos seus olhos perdurar uma imagem:
Até a fé no incondicional amor de pertença à Foz,
É relativa, um nada e nenhum tudo em essência,
Pois para a neve, em boa verdade, o céu somos nós.