segunda-feira, 15 de julho de 2024

Reflexos do Abismo e Luzes do Cosmos

Eu enterrei meus sonhos no fundo do abismo,
O cárcere dessa prisão é o reflexo do espelho,
Exaltando as sensações por este meu lirismo,
Aonde vou vendo a criança torna-se no velho,

Em erros azuis e mapas provenientes do além,
Afogamo-nos numa gota de água, vem a manhã,
A cama desfeita que vamos fazendo mal ou bem,
Caímos do precipício, e tudo para trazer para cá

Pedaços do velo estelar, o sorriso de Deus em porções,
Assim o poeta se revela e assim o trovador é o mago,
Entre a penumbra da noite sem fim há bateres de corações,

Mesmo quando não há mãos tentando nos assegurar,
Mesmo quando na algibeira não tenho aquilo que trago,
Por isso apelido as estrelas de irmãs e reaprendo a beijar.

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