Tal como as árvores, morrerei de pé um dia,
Substantificado por um instante passado,
Sim, eu acredito ter sido parte da magia,
Apesar de saber que o instante está acabado,
Escrito em linhas cerúleas, de coração quebrado,
Entre gritos escutados do topo destes telhados,
Ainda não desisti de sentir o que é ter amado,
Independentemente do quanto temos procurado,
Urdimos templos erguidos a deuses esquecidos,
Algibeiras furadas que não contêm o horizonte,
Já fui o moço correndo e brincando embevecido,
No rio do tempo sem ter qualquer tipo de guarida,
Por outrora ter sido a árvore, a sua sombra e fonte,
Que esse amor vivido faça eterna esta minha Vida!
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
terça-feira, 23 de julho de 2024
Raízes do Tempo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.