quarta-feira, 10 de julho de 2024

Além do Velo da Humanidade

Parece que abstinente será a próxima aventura,
Das coisas fulminantes que procuram a alegria,
Mesmo dentro da cirurgia e sem qualquer sutura,
Nunca iremos deixar de procurar por vera magia, 

Que venham as dores do parto, os indícios da partida,
Sem regresso estimado ou qualquer vontade de voltar,
Não há mais juramentos ou sequer a promessa devida,
Pois tudo vale e nada vale, na Guerra das Rosas, no Amar,

Por isso gesticulo e esbracejo sem qualquer limite,
Almejando o sol, o céu e o mar num aqui e agora,
Indo mais longe do que este humanidade o permite,

Esvoaçando dentro de mim com estas asas de condor,
De silêncio delineado nuns lábios rascunhados a outrora
Lápis cerúleo, para além de todo o prazer e de toda a dor.

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