Assim seguirei rios alados que nem cavalos selvagens,
O irromper dos relâmpagos terei como a vestimenta,
Venha a noite e a manhã e suas mil e umas imagens,
Por um dia triste que outro dia feliz aqui me ornamenta,
O desvario por onde fomos e perdemos a noção da hora,
Tal crianças vadias em tantas e tantas travessuras eternas
Ficarei no apelo da dor quando nos formos todos embora,
Deixa em teu encalço as tuas milhares de acesas lanternas,
Se morrer aqui e agora, morrerei feliz nesta linda partida,
Em discussões com Deus, desse olhar sinuoso e risonho,
Meu choro, coisa pequena nesta alma viva e sempre contida,
Guardo renitente o cálice dourado de um beijo terminado,
Mesmo que carente aventuremo-nos pois assim é o sonho,
Seja alegre ou tristonho, porém num canto alto e obstinado.
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
segunda-feira, 8 de julho de 2024
Rios Alados e Lanternas Eternas
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.