Assim ansiando estrelas numa busca interminável,
O Sonho está enfim morto e agora aqui enterrado,
Recomeço do início com esta vontade indomável,
E irei pela estrada e bermas apesar de quebrado,
Com ela ficou parte e fracção do que era fragmento
De mim e em mim, estarei eu ao nenhures condenado?
Hoje prefiro as manhãs, são a lembrança dum momento
Em que eramos complementares e me sentia enamorado,
Beijo as memórias que são estes pulsos ensanguentados,
Pois sou quase menos, sou a Lua pelos charcos reflectida,
Percebem porque de mim em mim sou mil aposentados?
Trago-a perto, na algibeira ao lado de uma luzência querida,
Pouco mais tenho a fazer cá pois os bares estão fechados,
Ao esquecimento rumo, ao esvaecimento de uma Vida preterida.
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
quarta-feira, 3 de julho de 2024
Memórias de uma Vida Preterida
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.