quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Como Aprecio a Luz

Como aprecio a luz e o seu terno regaço,
Pernoito dentro de mim sempre tão sozinho,
À espera dela... pela sua mão ou seu abraço,
Porém não sei e o não saber é o caminho,

Conta-me histórias que me façam adormecer,
No lugar onde durmo está uma dor, está frio,
Concede-me o ombro, pára este estremecer,
Relembra-me daquele sítio de eterno estio,

Assim ele sorri feito a criança renascida,
E essa é a loucura do homem crescido,
Apesar de apaziguar esta sua ferida

É toda a crença infundada no amor, no cupido
Que o afasta tão perto da sua margem querida,
Sem saber se ele é todo o cinza ou só o colorido.