É ao sonho amarrotado e deitado ao lixo de uma aurora,
Tu que raramente viste a luzência do olhar de uma criança,
Foste quem foi a sua própria ausência até ao beijo d'outrora,
Onde esvoaçaste para longe pois o vento colocou-te uma aliança,
Eram tantos panfletos de autores sem apelido, almas sem lugar
Para poisar e sequer brotar para o Oceano, no eterno suspiro,
Daqueles momentos em que a escolha foi-se ausentar
Numa ode ao ansiado, do alto da altura - eu inspiro e expiro
Sob os estranhos ao espelho, perante a imperdoável estrada,
Quando batem à porta do agora, ergue-se a oportunidade,
É preciso acordar, despachar a brisa pelos lábios soletrada,
Pois hoje é tudo ou nada, estou pronto para no riacho escorrer,
Seja viver ou morrer, este é o perene circulo e sua sinceridade,
Não distingue nada nem ninguém por isso há que o deixar correr.
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