Passando entre os dedos numa fragrância de flores,
O amanhã vem e a manhã vai entre a chegada e o ir,
E o luar banhando os contornos de um rosto cujas cores
Eram lembrança e esquecimento, eram multidão de telas,
E eu acorrentado por um momento do outrora já passado,
O refém por si infligido pela imensidão que havia nelas,
Com a mente focada, pelo do que já passou ainda amarrado,
Castelos majestosos construídos no ar e de areia perto do mar,
Quando basta o bastar, cada cordel da criação erige o divino,
Tão gentil e terno como as mãos de um curandeiro a sublimar
As promessas de Deus, tão suave como despedidas sobre o caixão,
Então exaltando oxigénio por onde vem a busca e o sonho do peregrino,
Ou como estrofes do trovador porém sem tempo para o debate do coração.
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