Acredito que há um subtil abraço que ao Inteiro é envolvência,
Num instante simples e fecundo, tal o respirar de uma criança,
Porque para o alpinista a sua montanha é inescapável, persistência!
Pois há sempre caminho a andar quando de nós para nós há distância,
Aqui dentro a vigília mais forte que a sorte, mais forte que o tempo,
A esperança de que o primeiro passo seja tão forte como o último,
Porque há ecos deixados na maré por cada gesto articulado entretempo
Do agora e depois, digo-vos, o coração também é um caminho legítimo,
Sustem-se o fôlego, somos escapes renitentemente fugindo de um embuste,
Que é passagem de dia e noite, percorrendo as colinas de um sonhar belo,
De quem vagueou além-horizonte, quando este ideal é inabalável e encruste,
Sim há momentos em que tenho saudades de um algures apelidado de lar,
Pois todos ansiamos pelo mesmo, todos desejamos aquele toque singelo,
Logo o destino é continuar o trilho e o caminho enquanto não encontramos lugar.
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