As palavras são feixe de luz, as brasas na escuridão,
Ponte para os viajantes, espelho para as centelhas,
Que fustigam as veias oculares em troca da visão,
Caindo silenciosamente no requebrar das telhas
De um telhado atravessado por correrias de criança,
Trazendo o sonho na pálpebra do olhar, mão abertas
E esticadas para uma abobada celeste que alcança
Os quatro ventos baptizados pelas ruelas incertas,
Até erguermos o sonho à primavera do apartado berço,
Todos já perdemos irmãos nesta guerra, vem o sono
Imploramos por paz, o inebriar dos sentidos que alicerço,
As fundações para o céu, a parte de mim que é pertença
E a parte de mim que não sou eu, que é morte e outono,
Quando na verdade, o aceitar de ambos sobe e enleva a crença.
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