Sim, deste alpendre ao luar escrevo debaixo do sol,
Só eu sei as noites inacabadas e os dias por findar,
De um lugar isolado onde vem o embuste e o anzol,
A casa onde esta erva daninha se acaba por alastrar,
Só eu sei as noites inacabadas e os dias por findar,
De um lugar isolado onde vem o embuste e o anzol,
A casa onde esta erva daninha se acaba por alastrar,
O sonho era encaminhado de mão em mão rumo à voz
Da criança que fui a brincar na alma, sem reféns ceder,
Compus o aceno num instante dedicado ao fluir da foz,
E fui arrepiando caminho sem o vero ideal comprometer,
Que era uma canção feita de linhas tecidas de ano a ano,
Divinas, eternas, imaculadas pela sombra que é o humano,
As formas distantes e duvidosas por onde nem sei por onde
Divinas, eternas, imaculadas pela sombra que é o humano,
As formas distantes e duvidosas por onde nem sei por onde
Quando não sei sequer o que a curvatura da estrada esconde,
Portanto peço beijos quando os há, ou o abraço quando existe,
Evitando os buracos das ruelas e continuo, pois, a música persiste.
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