As pálpebras entreabertas para este horizonte,
O dia a despontar sem receio, a dar-me sua mão,
Já parece até que o sonho é, o sonho tem fonte!
Vertendo-me caio entre o fulgor da aurora, a beleza
Encetando a bruma, visto-me com os raios solares,
Aluindo entre nuvens celestes vai-se esta tristeza,
Não estarei mais quando lá por mim procurares!
Entretanto as estrelas esvaecem neste firmamento,
Então chegou enfim o instante, este é o momento,
Entre a Terra e o Sol contemplando esta passagem,
Respirando bem fundo, preenchendo-me de aragem,
Sim de segundos sou passageiro sem um objectivo,
Espero alcançar o presente pois o resto é subjectivo...
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