Recordação para o infinito tido num momento,
São as noites e as suas cores que fazem da tela
O espaço suficiente para em si ter todo o tempo,
Fragmento, raiz dos meninos por mim perdidos,
Lembra-me um Sonho lindo em mim à desfilada,
E nós vendidos, somos os órfãos outrora esquecidos,
Caminhando ao relento, ao verter desta enxurrada,
Entre margens, o barqueiro é o náufrago e o navegar,
Mesmo que entre as ondas por vezes não saiba estar,
As vagas azuis boquiabertas investindo nesta maré,
Sou eu em mim escondido, ainda sonhando estar de pé,
Marcha-a-ré e o olhar fechado é catapulta para o navegado,
Há que dar asas a estas crianças e ao objectivo imaginado.
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