O ecoar de um silêncio tornado quase indiferente,
Uma leve estrofe proveniente de indefinidos traços,
Nela o coração batente de quem de si é remetente,
O arauto de uma ideia ida de intermináveis abraços,
A procura está na busca por uma verdade escondida,
Na mudez da noite retida no olhar de uma criança,
Enfim suficiente para dar a Lua quase como obtida
E para terminar com beleza esta final e última dança,
Gotejam tal fontes os olhos de distanciados amantes
Pois ainda sabem o sabor que há no sal dos oceanos,
Lembram o quão importante é aproveitar os instantes,
Conferir aos olhos a beleza existente em cada aroma,
Envolvendo o quebrar do coração em suaves panos
De quase a chegar e quase a partir, esse é o idioma.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.