Fiquemos em silêncio, ao passo do fantasma, o abrigo,
A rédea do cavalo branco, o mastro e o marinheiro,
Por vezes vem tal como uma benção outras castigo,
Sou irmão da brisa e o vento é o único companheiro,
De mãos atadas, o liame entre eu e os meus amores,
Esbracejando em insanidade entre quatro paredes
Brancas e eu medicado contra as polémicas dores
Este corpo sem mente peso morto nestas redes,
Tal lugar mal situado, caminho barricado por mim
E em mim sem conseguir ser localizado e amado,
Quisera o destino que o mundo fosse só assim,
Confuso, distorcido e entorpecido tal estático,
Eu projectado bem, bem alto no céu estrelado,
Do medíocre estou farto, dêem-me o fantástico.
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