Para o mundo era a ausência do poeta,
Divagando aqui docemente tal um pintor,
Apaziguando o passar da hora incerta
Serenando o palpitar do peito, a sua dor,
Por onde ia o amor, ele tal sombra seguia,
Era suficiente para se acalmar o romance
Que era do seu coração enquanto morria
Por ela e por ele, quando estava ao alcance
De um anseio, de um almejo quase trocado,
Ia por onde não se via nem por um bocado,
E, esvaecido, era lamento do não acontecido,
Da lágrima desbotada atrás do seu sorriso
Da mão fiel de amor imparcial, o preciso
Era o beijo eterno por um instante querido.
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