Passaram as enxurradas vindas de Abril,
Sonhando todos os sonhos deste mundo,
Onde vamos aguardando a brisa primaveril,
Percorrendo todos os trilhos do vagabundo,
São o homem afastado da margem querida,
Cura a sua dor, dá-lhe a mão e sê no caminho,
Apressa-te, quando chegares ele será em partida,
Esse é o fardo do poeta colocado no escaninho
Que é o seu peito arremessado ao prado infinito,
Frágil e delicado, Amor, frágil e tão delicado,
Somente este silêncio para conter o seu grito,
O refúgio torna-se escape de um medo tão real,
É xeque-mate ao coração por vertigens trucidado,
Esse seu suspiro demarcado pelas estrelas do astral.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.