Beijos e abraços a quem por si espera,
A rota do indivíduo é verdade, é caminho,
Lugar, saudade do já esquecido oh quem dera
Ter sítio ao sol, pedaço e não ser tão sozinho,
Esperançados por quem beija com o coração,
Madrugada que nunca chega espero por ela,
Procurando quem não vai, alma na mão,
Porção encoberta do resto da estrela
Que brilha e fulge por cada passar de estação,
Enquanto o palhaço não sorri, a ave não voa
Ancorada ao tempo, tempo sem sazão,
Crepúsculo vem e leva o que aqui sobrar,
O viandante moribundo, o colibri à toa
Porque aqui estranhos somos do que é amar.