domingo, 31 de maio de 2015

O Fardo de Quem Não Tem Peso

O fardo de quem não tem peso
E vai deambulando pelos dias
Sob o céu aberto sente-se preso
É vê-lo em mil e uma correrias,

Outro dia e outro horizonte perdido,
Ouçam o covarde de porta aberta,
Perde-se a hora, perde-se o sentido
Que quando o mundo passa tal oferta

O caminhante se recusa a caminhar,
Quase não há restos de bela magia
E até sítios onde se podia encontrar

Música de fundo perdeu sua melodia,
Quase não se ouve o mundo a passar
Na loucura que é o mundano dia a dia.