Um barco amarelo sob um céu azul
Acenando adiante onde havia maré,
O barquito tocava as margens e a sul
Ágil ele se remetia com toda a sua fé,
Um trenó ia sobre neves esbranquiçadas
Sorrindo em frente onde havia curvas,
Lá ia ele por sendas nunca trilhadas
Por trilhos inexplorados e águas turvas,
Eis que enfim o mundo se tinha retirado,
O céu era mais azul, a neve mais branca,
Havia pássaros no ar e este era reciclado,
Um barco se cruzava com um pequeno trenó
Ao que um jovial verão ao inverno encanta
E tudo vinha e se ia, ao acordar de um ó-ó.