Revelando a incidência da luz oblíqua,
Transversal no seu berço à coesão do ser,
Salgadas gotas liquidas que o estuário purifica,
Aguardas recôndita na acalmia do raro alvorecer;
Por opção saúdas o nivelado raiar solar,
Da intempérie cessada à ávida ostentação,
Dos momentos de real chuva afinal a lastimar,
Duvidavas então da tua inquestionável devoção,
Para que puro manancial a brandamente jorrar?
Ao então sentenciado à inclemência dos fracos,
Aligeirado fundo pela tenacidade do ténue ecoar
De quartos vazios, errando por infindáveis charcos,
Empório do poeta de visões estupradas em seu ressoar,
A alma permanece imobilizada entre seus sinais parcos.
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