A preto e branco monocromático é a visão
Da ida do sol de e em mais um dia incompleto,
Reitera a certeza proporcionada pelo turbilhão,
Do Eu, navegante da estrada irreflectida, incerto;
Carregando o ónus descabido da mundana vivência,
Trazido no ar mas respirando um oxigénio diferente,
Inumado à nascença e olvidado à sua impaciência,
Sem textos dignificantes no silêncio afinal confidente;
De segredos dissolvidos com o encerrar da porta,
A aragem nocturna molda a face, desencontrado,
Confessando ligeiro torpor que os mortos conforta,
Alastra-se a inércia devastando o sentido de pertença,
Chave perdida nos confins do sonho e nele abdicado
Do voar lépido esquecido eis a sua pungente sentença.
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