sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Em passos

Em passos se vai estirando o caminho
Da geração do rebelde enfim conformado
Aglossias reservadas em esconso escaninho
Rebaixados ao finito, soberania do sonho adiado

Sonolência, aliada do caminhante esquecido
Extinto na recordação prisioneira da moldura
Retrato da remota reticência do tempo perdido
Entre memórias findas, o alvor emana a sepultura

Do esperançado, breve e tenuemente alcançado
Cujos suspiros caem em silêncios inconsequentes
Dissonantes melodias, contrárias ao oposto ansiado

Antagonizo esta respiração, manancial dormente
De pretensas suposições, algures recém-chegado
Impera a paragem inquietante do ser inexistente.

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