Há dias cinzentos em que não há sequer no céu passarinhos,
Somente bradicardia no momento actual residente, é utente,
Para quando houver uma aberta através de ermos caminhos
Que irregulares, sim, convergem para o mesmo - o presente,
Assim é uma simulação de vida através de modelos de cera,
Onde abanamos as raízes e bradamos aos céus por salvação,
Esperando vamos, é esta minha ânsia que o interior esviscera,
Reparem, nestas pegadas rareia o beijo que é do coração,
E sustentas o fôlego, e suspiras com os dentes cerrados,
As folgas entre o pavimento lembram as asas cortadas,
Pois em instantes perdemos os trilhos certos e errados
Que eram fonte surdida onde há rosas e pétalas pintadas,
Erguidas e amarfanhadas por outroras e dias acinzados,
Houve bocados, mas nenhum tinha luzes fragmentadas.
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