quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Do Tempo Que Passa Eu Sou Fragmento

O silêncio das passadas no já passado ecoadas,
Não cabem na algibeira do transeunte passageiro
Não cabem no reflexo das palavras espelhadas,
Ditas quando o Homem se tornava enfim inteiro,

Somente não mais que suspiro deixado ao vento,
Origem para as baladas, música para os ouvidos,
Lábios ofegantes e desta escuridão o renascimento
Então só dos românticos os seus sabores coloridos,

Semblantes e vultos, portas e janelas entreabertas,
A eviterna servidão do menino feito quase homem,
Segundos passando vêm nas belas horas incertas,

Quando me for, deitem confetes e deixem chover
Onde o olhar e a vista partilhada enfim somem
Pois sou fragmento do tempo que consigo conter.


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