Quebrados somos histórias de dono passageiro,
Irmão, vamos incertos de mãos bem dadas,
Calcando folhas caídas sem mar ou timoneiro
Cúmplice coralinos de perdidas madrugadas,
Segue este olhar e do céu serás a pertença,
A caravela de sonhos procura cais de abrigo,
São margens passadas esquecidas da crença
Suplicando por brisa no rosto tal mendigo,
Somos nós as canções das luas partidas,
Os instantes ínfimos entre a noite e o dia,
Os passos ecoados no claustro em fugidas,
Por este fim, o fundo de toda uma melancolia,
Somos nós as luzências outrora prometidas,
O sorriso num beijo: oh como o queria, como o queria...