segunda-feira, 12 de junho de 2017

Procuro o Fim de um Arco-Íris

Procuro o fim de um arco-íris bem arrebatado,
Crescente e erecto para os céus tal prometido,
Também inocente e esperançoso quanto ao fado
Em que o homem se submete como apelido,

Procuro silencioso por um tesouro escondido,
Por ouro que não reluz à mera vista comum,
Quem o encontra um dia é então surpreendido
Por alimento que alimenta mesmo em jesum,

Procuro o paraíso dos loucos e mentes sãs,
Por mendigos que escolheram o seu lugar,
O beijo que nutre a passagem das horas más

E por fim ensina ao descrente o que é amar
Pois mesmo que até lá não soe a alguma paz
A vida e a morte sabem pelo seu tempo esperar.