Refém de um último beijo e da sua lembrança,
Da ligeireza com que um abraço é perdido,
Torna o homem novamente numa criança,
Ficando toda uma espera enfim sem sentido,
Pois aguardámos silentes de coração na mão,
Permitindo estações passar e rios chegar à foz,
Hoje não há espaço para conceder seu perdão,
Mas não importa, para o fazer já não há a voz,
Deixando-a deixei parte cativa do meu passado,
Eu morri quando iniciaram a diferir nossos passos,
Momentos e memórias para um futuro partilhado
Não foram o suficiente para manter esses laços
Que envolviam dois numa dança e abraço apertado
Pois que durmam para sempre em mil pedaços.