Passo a passo, trilhando este caminho,
Na vereda do sonho vem outra despedida,
Parte-se o coração, sinto-me tão sozinho,
Assim não alcançando a margem querida,
A envolvência do mesmo olhar perdido
Entre arvoredos por ontem ensombrado,
Caindo pelo horizonte em mim expedido,
Sem destinatário e por ninguém esperado,
A brisa e o vento, meus nomes abreviados,
Através da planície, o ausente desta vida
Entre margens de sonhos sempre adiados,
Sou as ruelas, sujo e ímpio, sob a lua partida,
Poças de água choca, pores-do-sol deixados,
Atrás, os ecos largados são ósculo à avenida.