quinta-feira, 7 de abril de 2011

À Reciprocidade do Parceiro: O Divino

Sussurraram-me ao ouvido algo de divino:
“Sorri e brilha e o mundo eventualmente virá”,
Beleza, nas esferas reluzentes tidas do cristalino,
Revelem a incidência do agora, do que um dia será;

Por bocadinhos de paz, colhi sementes de vida,
Uma a uma, colocada radiosa em brio magistral,
Em bolso de algibeira que ao não ceder convida,
Ao envolver do pleno no sonho e do tido como real;

Seremos dois, faces ímpares da mesma moeda,
Permanente neste ponto único, tangível ao se Ser,
É sina, é acaso, é o premeditado casual em queda,

Ascendente, o retornar ao afluente e ao verdadeiro,
Um dia à fonte, a mestre do estro poético, e no reter,
Seremos o uno Ver, então na reciprocidade do parceiro.

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