Amor: há mais cores além do preto e branco,
Entre nós, aprendo os gradientes desse intervalo,
Elevo-os, envolvo-os a todos de e num só flanco,
Só escrevo por ter beldade a dizer e nesse resvalo
Sou um pouco mais inteiro apesar de vulnerável,
E finalmente sairemos, quando retornares a casa,
Como presente passageiro porém tido no imutável,
No estelar esse ímpar olhar o belo e ímpar extravasa;
Concedei-me pois a vossa mão, viajemos juntos,
Apenas vós e eu, caminhando diante do mundo,
Uma cabeça, um ombro, em poemas conjuntos,
A brisa suave no rosto, um antemão numa maçã,
Rejubilarei então em meu nome por nosso singular,
O resto é imposto do dia, que virá um dia, amanhã.