terça-feira, 5 de abril de 2011

Os Reluzentes e a Aurora Crepuscular Pt. II

Porém, há milhentas possibilidades
Para o ser, para reter o que é,
Apenas uma impossibilidade:
O não ser do eu – há quanto tempo o será ainda?
Há quanto tempo o é? Quando passará?
Algures entre o raso caminho, encontrado,
Para além do caminhar, do primeiro enxergar,
Há o suave e delicado toque, o singular segundo,
Nesse segundo sim, a Centelha Divina fulgirá intensa
E sua luz ecoará em tudo o que é infinito e eterno,
Ouvirão o ressoar desta centelha no horizonte do além,
E as fundações do Céu tremerão perante sua terna suavidade.