O olhar cerrado rodeado por pontos de exclamação,
As subtilezas das sombras e bruma no pensamento,
Tantos vultos e semblantes, tantas formas de tormento
Que preenchem por inteiro as artérias em sublimação,
Suponho que há momentos em que somos perdidos
Em oceanos de tumultos de dúvidas e até repetições,
Há dias em que a atribulação é evidente no subentendido,
O algoz de joelhos pisados, a fúria e as suas conturbações,
Pensamos demasiado nas impossibilidades infinitas,
Os galhos destas árvores ramificam, ficam maiores,
E de tanta convulsão deslindamos as noites incógnitas,
Sem espaço para o sonho, sem espaço para o sonhado,
O sono torna-se num luxo, desliga-se a luz dos bastidores,
E o cérebro de tanto pulsar fica por metades, fragmentado.
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