A mente inquisitiva reconhece a fraternidade do frio,
O seu rio congela no declive da alma de si esquecida,
Qualquer sinal de sanidade dá espaço a um infindo vazio,
Sou eu então o tamanho para a pendência e a sua medida,
A ideia cabisbaixa, o sorriso lúgubre de um soturno toque,
Os pingentes de gelo que permitem a este caixão estar fechado,
Não são mais do que novas maneiras de ter uma visão e enfoque,
Pois dos passos retraçados, perseguimos um fantasma requebrado,
E eu, agoniado, partido sem ter chegado, será que algum dia chegarei?
Sorrio cansado, de lágrima no canto do olho, sendo o eterno fora da lei,
Até quando irei sem regressar, caindo em minhas próprias passadas,
Com este olhar penitente, fora da cabeça, contra estas cabeçadas,
E se eu eventualmente começar a chorar, deixem-me ir, deixem-me passar
Pois por vezes não encontro sítio, por vezes não encontro o meu próprio lugar.
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
terça-feira, 22 de agosto de 2023
Reflexões do Isolamento Interior
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