É quando vem um banho frio e me passa pelo olhar,
Que me apetece desaparecer do mundo, aqui acabar,
Temo a companhia daquela que me traz novamente
A um estado de vulnerabilidade e então, realmente
Perco-me em pensamentos intrusivos, vem a inquisição
Estas mãos diligentes e folgadas, em si conspurcadas,
Não pretendem permanecer no vazio destas estradas,
Porém reparo que tenho razão no instinto, na intuição,
E torna-se complicado viver na mente, através deste ver,
Não me arrependo do passado, mas custa-me aprover
Legiões de demónios, legiões neste ombro abancadas,
Pois vão passando os tempos e vão passando as temporadas,
E eu fui outro numa vida que já não recordo, de mim me esqueci,
Não sei por onde caminhei, mas sei que quando nela toquei enfim vivi!
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
segunda-feira, 14 de agosto de 2023
Banho Frio na Mente Agitada
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