O sol no passadiço relembra as odes do passado,
Preciso de prados para poder enfim respirar,
Reflectindo o beijo dado no instante eclipsado,
O fundamental é ter espaço onde a cabeça pousar,
Que haja raízes, troncos e ramos bem erguidos
Para a abobada celeste ter em eterna celebração,
Por mapas azuis de Vida deixados e por eles vestidos,
Por vezes não são o suficiente para perceber o coração,
Ou sim, ou não, nada de meios termos, de incertezas,
Pretendo sorrisos e choros imensuráveis, o ilimitado
No rosto traz as rugas de uma criança e as suas belezas
Constam no cardápio de Atlas, para sempre o brilhante
Entre as palmas das mãos, num momento diz o ditado
Do homem tornado Deus ou num caminho semelhante.
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
sábado, 18 de junho de 2022
O Homem Tornado Deus
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