Estas quatro paredes nunca nos segurarão,
Não enquanto houver novos sítios e lugares,
O movimento é o que digna, enleva e dá a lição
Do tempo partilhado e os seus diferentes estares,
São caminho no holofote, para termos de novo vida.
O mundo entretanto mudou, é difícil ir de mão em mão,
Pulsa o peito batente é tumultuoso e anseia por guarida
Que gostaria que fizesse parte do cenário, da conclusão
Em que dois eram somatório, oratório para os deuses do olimpo,
Rodinhas para rodar, asas para voar e olhos para conseguir ver,
Saudades de casa, o seu ombro arrebatado a um cerúleo tão limpo,
Não obstante, verto-me por degraus para chegar a esse lugar,
Algemado ao coração, tentando não sentir o óbvio e o tecer
Que me entrelaça a ela é abismo para o não saber quando amar.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.