E após estes anos eles regressaram - o coração na manga,
Estes sonhos frágeis destinados a ficar sob a sepultura,
O pôr-do-sol desacorrentado é este grito de Ipiranga,
Vê-lo beijando o rosto do mar caído da mais alta altura,
Ainda estás aí? A voz harmoniosa que ladeia este caminho
Onde a erva cresce alta e indómita, como a etérea serenata,
Quando a lágrima é recíproca, indicadora do Sol e eu sozinho
Vou sussurrando o suspiro de quando o silêncio acena e retrata
O dia enfim a finar, alfim ajudem-me também a desaparecer,
Tal como o riso a flutuar sobre a maresia, a nossa magia
Foi esse dia dentro do dia um momento, a vida a esvaecer,
O grande acordar é este eco de pegadas entre os corredores,
Aqui era onde caminhávamos de mão em mão em sintonia,
Lembras-te que costumávamos cantar tal e qual dois amadores.
(aqui éramos magia)
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