terça-feira, 24 de novembro de 2020

Por Cada Momento

Outro poema que veio e já se foi assim esvaecendo
Na reflexão nos corredores destes tempos passados,
Ao fugirmos da chuva, cantarolando e revivendo,
Atravessando vistas e olhares por ontem defasados,

Reunindo-se onde ainda havia a criança e a esperança,
Sem canseira do vulto que quer ser homem ou mulher,  
É este coração vagabundo que por ter tanta lembrança
Vai por vezes morrendo por tudo não conseguir conter, 

E esta nostalgia amálgama com saudade, é o sorriso
Vertido na lágrima do órfão sem amante, o restante,
A estação que passa, de oásis nos desertos preciso

O rosto lunar no avarandado do sol, e eu rouco de bramar
O pé descalço na valsa do pé-coxinho, a poesia do instante
É esta paixão aqui, hoje, agora e em cada momento por cada amar.

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