Um dia o viandante retornou à cinzenta cidade,
Havia freio, ferro e metal espalhado pelas vielas,
Imaginem o lugar onde a morte treme de frialdade
E o céu tem sobre si a negritude de mil aguarelas,
Ele era saudade, morrendo por amor verdadeiro,
Ansiando o desejo maculado e a bela donzela,
Enquanto na cidade meretrizes o cobiçavam por inteiro,
Por andas tu oh Afrodite, tu ò mais que bela,
Os Outros eram fantasmas de dias deixados passar,
Por viver o beijo cândido, o suspiro enaltecedor,
A valsa acompanhada pela única música possível de dançar,
A certeza era a vida ou a morte, nada por metade,
No entanto havia o cisco no olhar enternecedor,
Haviam de lhe tirar tudo menos a sua própria vontade.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.