O espaço vazio dentro de mim só de plumas é preenchido,
Recuso permitir que esta seja sua última música entoada,
Pois há canções diferentes que pertencem ao desconhecido
E se difundem livres ao som do vento e da alvorada,
Confissões ao ombro da lua e percorremos caminho,
Centímetro a centímetro por vezes sem culpa alguma,
Este é o momento de chegada no indo sozinho
E penhoro à alma e seu voo por coisa nenhuma,
Encurralado somente pela vontade de subir o muro,
Este é o halo que incide obliquamente no olhar,
Por meros instantes não há negritude, não há escuro,
Apenas um ver resoluto a olhar a face soalheira
E enquanto ela não vier emudecer o silêncio com um cantar,
Alas, o vazio preencher-se-á de uma ou doutra maneira.
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