O respiro entre uma vida e um lento afogamento,
Procuro-o pois isto é mais que o fim, é salvação,
Em bom tempo, haja um beijo e um pensamento
Pois damos suor e lágrimas por esta revolução,
As questões são respostas de uma vida sozinha,
Este mendigo ainda implora a paz da sepultura,
Emprestamos a mão e do horizonte se vai a linha
Então que encubra o que em vós é apenas altura,
Sinto-vos respirar sob o furor da pele escalada,
Deixem-me subir o baluarte da guerra das rosas,
É sempre a vós que volto minha doce amada,
Só tenho poemas e quase nenhumas prosas,
Um segundo num infinito e uma alma cravada
No peito fulgurante de um bilião de nebulosas.