segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Ansiando Amor ou Solidão

Vou vivendo de plumas e pedaços de quase nada,
De ideias estilhaçadas lançadas a restos de vento,
Suporto pedregulhos com ombros em derrocada,
Tendo o trilho adiante como intuito, como alento,

Só pretendo quem me queira - um voltar a casa,
Por um abraço que faça os outros enfim esquecer,
Aquele voo mesmo que breve por quebrada asa
Tenha apenas uma oportunidade de por fim viver,

As cicatrizes são as lembranças nunca perdidas,
O passado é companheiro neste breve caminho,
As esperanças e ânsias ao mundo são queridas

Pois são o que permite continuar eu sublinho,
Procurando pastos verdes por mil e uma saídas,
Por um instante eterno ou um eterno eu sozinho