Não sei se será o vento ou a maré
A trazer esta próxima passagem,
Ela será sempre onde colocar o pé
Nesta tão pequena e breve viagem,
O pé descalço é morada para o ar
Onde o mundo passa sem cuidado,
Que me leva quase a exclamar
Estarei a esta passeata condenado?!
Poentes mostram o fim do horizonte,
E as margens do sol a o engolir,
Não há estrada nem há ponte
Sou demasiado pequeno para o obstruir
Por isso esta sede nem sequer tem fonte
E o difícil é mesmo conseguir partir.